Segundo estimativas do Observatório de Segurança e Saúde no Trabalho, entre janeiro de 2012 e setembro de 2020, ocorreram mais de 5,6 milhões de notificações de acidentes de trabalho – o que corresponde a um acidente a cada 49 segundos. Os prejuízos causados por esses acidentes são enormes: neste mesmo período foram gastos quase 100 bilhões de reais pela previdência e perdidos mais de 400 milhões de horas de trabalho com afastamentos acidentários. E a estatística mais triste: foram mais de 20 mil vidas perdidas em acidentes, o que corresponde a uma morte a cada 3h43min!
Este cenário representa um contexto onde todos perdem. Em primeiro lugar porque a vida e a integridade física de qualquer pessoa são mais valiosas do que qualquer dinheiro ou bem, e por isso devem ser preservadas melhor do que qualquer coisa. Mas existem ainda diversos outros danos, diretos ou indiretos, causados por um acidente de trabalho:
Acidentes, por menores que sejam, afetam emocionalmente toda a equipe da empresa, resultando em perdas de produtividade, baixas na motivação e danos psicológicos que podem gerar prejuízos com afastamentos e processos judiciais, além de não diminuir o risco de novos acidentes.
- Os familiares dos membros da equipe, bem como a comunidade próxima ao local de trabalho, também sofrem emocionalmente quando algum acidente ocorre. Isso causa danos irreparáveis à imagem da empresa.
- Empresas com alto índice de acidentes tendem cada vez mais a ser evitadas por clientes e parceiros comerciais.
- Fiscalizações governamentais podem gerar altas multas e até interdições em locais de trabalho inseguros.
A cultura da segurança é, portanto, algo que deve ser cultivada com o máximo de zelo em qualquer empresa. A utilização de EPIs, a mitigação de riscos físicos e a existência de meios e equipamentos para situações de emergência são de extrema importância para tornar o ambiente de trabalho seguro. Mas, segundo um estudo da UFMG, entre 80% e 90% dos acidentes de trabalho são causados por causados por atos inseguros, ou seja, descuido ou imprudência humana.
Um ato inseguro pode ser resultado de diversos fatores: cansaço, stress, pressão por resultados, pressa, distração, excesso de confiança, entre outros. Na maioria das vezes esses atos não resultam em acidentes ou incidentes. Mas, ao serem negligenciados e passarem a ocorrer com maior frequência, os atos inseguros aumentam as chances de se tornarem acidentes graves ou fatais.
A Pirâmide de Bird, resultado de estudos em campo realizados por Frank Bird nos EUA nos anos 1960, mostra que, em média, a cada 600 atos inseguros, 30 resultam em incidentes sem vítimas (apenas com danos materiais), 10 resultam em acidentes com lesões leves, e um resulta em acidente com afastamento ou fatal. Por isso a importância de se reportar todo e qualquer ato inseguro ocorrido em empresas, uma vez que o que não é medido, não é gerenciável.
No Brasil, atos inseguros não têm nenhuma atenção por grande parte das empresas – são notificadas apenas as ocorrências mais graves, que resultam em danos pessoais e materiais e que devem ser reportados por força da Lei. Essas empresas não terão, portanto, meios suficientes para prever e mitigar riscos de acidentes.
Outras empresas fazem observações comportamentais apenas por cumprimento de protocolos: atos inseguros ou ocorrências sem consequências graves são até registrados em papel, mas muitas vezes esses registros sequer chegam a ser compilados: esses papéis são perdidos, esquecidos no bolso de calças e lavados em máquina, ou se acumulam entre outras pilhas de papel. Essas informações são preciosas e podem evitar danos financeiros e humanos incalculáveis.
Existe, no entanto, uma maneira fácil, barata e inteligentes de se realizar observações comportamentais de atos inseguros, provindo gestores de segurança com informações poderosas: o Programa Anjo, que é o módulo de observações comportamentais desenvolvido pela DoQR. Com ele, todo e qualquer ato inseguro observado é registrado em um aplicativo.
Estes registros irão abastecer um banco de dados online, inteligente e interativo, que possibilita gestores a:
- Orientar sua equipe com mais assertividade quanto aos atos inseguros observados,
- Visualizar quais são os ambientes com maior frequência de atos inseguros,
- Conhecer os riscos mais frequentes,
- Prever e prevenir acidentes leves e graves,
- Poupar recursos gastos com afastamentos e indenizações.
- Manter a motivação de sua equipe.
Conheça essa e outras soluções para facilitar a gestão de segurança no trabalho entrando em contato com a DoQR através do link: https://doqr.com.br